Resumo
- Falta de engajamento de membros
- Trabalho insatisfatório
- Clima ruim na empresa
- A empresa não sabe onde ou como quer chegar
- Falta de transparência nas decisões
- Inflexibilidade
- Gestão do conhecimento inadequado
Acima de tudo, os problemas empresariais são inerentes às organizações. Ou seja, independente do tamanho, setor, local, etc, todas as empresas enfrentam obstáculos no caminho.
Só para exemplificar, em 2020, todas as organizações se viram diante de um cenário inédito mundialmente, a pandemia causada pelo novo vírus.
Apesar disso, empresas com processos bem estruturados conseguiram se adaptar às mudanças com mais agilidade, desenvolver membros satisfeitos e entregar produtos / serviços de qualidade.
Assim, os clientes encontraram nestas marcas confiança e credibilidade para atender às suas necessidades durante um período tão difícil.
Logo, eles saem satisfeitos e fidelizados e, consequentemente, contribuem para que outros clientes alcancem a marca.
Esse é o mapa perfeito para o sucesso de qualquer empresa!
No entanto, como não somos robôs, uma série de obstáculos aparece no caminho de qualquer empreendedor.
Mas não vou chegar e mentir para você ao dizer que existe uma fórmula mágica, exata, para resolver todos os problemas empresariais.
Ao contrário, é preciso escutar, analisar, observar, colocar em prática e refazer tudo de novo para aprender com os problemas, muito além de resolvê-los.
Por isso, no texto de hoje do blog da Lederman Consulting & Education, elaboramos sobre os 7 problemas empresariais mais comuns e como evoluir com cada um deles. Confira!
Os 7 problemas empresariais mais comuns
Falta de engajamento dos membros e insatisfação
Fundamentalmente, a empresa depende de quem trabalha nela. Os membros personificam as ideias e valores do que é a instituição.
Desse modo, um dos principais objetivos de uma organização deve ser fazer com que as pessoas se sintam felizes.
Ao mesmo tempo, isso reflete diretamente no trabalho entregue.
Segundo um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.
Portanto, invista em um plano de feedback, realize pesquisas, converse informalmente ou formalmente e escute os colaboradores para entender a origem da insatisfação.
As organizações conseguem fazer muito por seus membros, mesmo no âmbito pessoal.
Nesse contexto, se um colaborador específico demonstra sinais de insatisfação, isso é sinal de que problemas particulares podem estar interferindo.
Entretanto, se o problema for generalizado é indício de que algo anda errado com a empresa como um todo.
Em ambos os casos, vale propor um ciclo de feedbacks onde o colaborador tenha a chance de opinar sobre os processos, gestores, ambiente, trabalho em equipe etc.
O trabalho entregue não é satisfatório
Em seguida, se o produto ou serviço que sua empresa oferece são considerados ruins, dois motivos explicam esse problema empresarial: incompetência ou processos burocráticos.
A princípio, podemos estar de frente com um processo de seleção deficiente, onde pessoas que não estão aptas para os cargos ou que não correspondem a cultura da empresa entram na organização.
De imediato, a organização conta com o apoio do RH para tornar os processos seletivos, mais rigorosos ou mais específicos.
Entretanto, o time de gestão de pessoas lida com problemas empresariais diariamente e, sem apoio, dificilmente conseguirão emplacar essa mudança.
Assim sendo, que tal chamar os funcionários para colaborar? Ninguém melhor do que quem trabalha todos os dias para apontar os erros e os pontos de melhoria.
Só para exemplificar, os membros do elenco na Disney são selecionados por atitudes e não somente por aptidão.
Para saber mais, veja: como crescer a empresa através de processos de melhoria contínua (Kaizen)?
O clima na empresa é ruim
O clima ruim é um dos problemas empresariais mais comuns nas organizações brasileiras.
Em suma, a insatisfação do colaborador e baixo engajamento da administração gera um clima pesado e tenso.
Nessa hora, o RH e diretores precisam incentivar os líderes a reverem:
- como tratam os funcionários;
- de que forma as demandas chegam a eles;
- como são dadas as ordens;
- como eles se sentiriam caso fossem os membros.
Uma bronca dada na frente dos outros, uma forma ríspida de se dirigir, tudo isso é o suficiente para mudar sensivelmente o ambiente, a atmosfera de uma empresa.
Por isso, tenha toda atenção possível nesse aspecto!
Confira um exemplo prático com a Cultura Netflix e cultura Disney – estudo comparado o que a Disney e a Netflix têm em comum?
Empresa não sabe onde quer ou como quer chegar
Antes de tudo, imagine um navio sem capitão. Está navegando no oceano seguindo para caminho nenhum e com um forte risco de afundar a qualquer momento, certo?!
Do mesmo modo, um dos problemas empresariais que já me deparei ao longo da minha experiência é que muitas empresas que sobrevivem aos primeiros anos chegam em um momento e pensam: e agora?
Bem, a resposta é simples: falta planejamento. Nele, você vai desdobrar tudo: sua visão, suas metas e até seu cronograma.
A ideia do planejamento estratégico é guiar sua empresa por um tempo determinado e fazer com que ela atinja resultados positivos.
Primeiramente, o modelo de negócios define quem é sua empresa e o planejamento estratégico para onde vocês querem ir. Os dois são fundamentais.
Ao mesmo tempo, todos os membros precisam estar por dentro dos objetivos da organização e alcançar o sucesso.
Por exemplo, fazer Marketing e Vendas trabalharem juntos traz uma verdadeira vantagem competitiva com um atendimento mais integrado e uma experiência positiva do cliente.
Descubra como lidar com uma crise empresarial!
Falta de transparência nas decisões
De antemão, uma empresa não tem condições de consultar todos os membros para decidir a melhor solução para um problema empresarial.
No entanto, uma decisão que cai do céu, de uma hora para a outra, também não é a escolha mais sensata para aprimorar o contato com as equipes.
Assim sendo, mesmo em decisões unilaterais, tire tempo para explicar as decisões, coloque-se à disposição para ouvir as críticas e, ao mesmo tempo, deixe claro seu raciocínio e posicionamento para atender as demandas da melhor forma.
A transparência não deixa margem para interpretações erradas que, muitas vezes, descambam para a fofoca e arruína o clima da empresa e a satisfação dos funcionários.
Inflexibilidade
Vamos lá, existe a necessidade de os funcionários trabalharem em uma quarta-feira de cinzas, por exemplo? Haverá demanda? Se sim, converse e explique o porquê. Senão, libere-os.
Sob o mesmo ponto de vista, seja flexível com pedidos, entenda a importância que eles têm para os membros da sua empresa.
Uma vez que passamos a maior parte do nosso tempo útil trabalhando, devemos levar em consideração as necessidades pessoais dos membros, como ir ao banco, comprar um remédio, etc.
Vale destacar que isso não significa ceder sempre! Entretanto, a inflexibilidade influencia muito na maneira como seus liderados te veem.
De uma forma simplista, trate-os como adultos e terá respostas adultas.
Nesse sentido, na Disney ninguém entra para trabalhar sem passar pelo curso de Tradições.
Gestão do conhecimento
A gestão do conhecimento é um dos problemas empresariais que mais impacta no dia a dia de uma organização.
Afinal, como reter o conhecimento de alguns membros que estão na empresa há anos e transferi-los quase que de imediato para os novos funcionários?
Desde já, invista em workshops, cursos e treinamentos e tenha uma forma de documentar o que foi aprendido para que sirva de consulta no futuro.
As empresas perdem muito tempo tentando reaver o conhecimento que se foi com um membro que saiu.
Dessa forma, o manual de marca, ou “catálogo de conhecimento”, é um recurso valioso para a gestão do tempo e otimização dos processos.
Quer saber mais? Então, veja como usar a gestão do conhecimento com a união do Marketing e Banco de Dados.
Por fim, essas são apenas algumas dicas para solucionar os problemas mais comuns nas empresas. Existem dezenas de outros problemas e centenas de outras soluções.
Somos especialistas neste campo e estamos à disposição para te ajudar! Bata um papo com a gente.
Além disso, te convido a se inspirar com mais conteúdos sobre inovação e criatividade em nosso blog!
Descubra como a Disney tem superado a pandemia e porque todos na Disney se agacham para falar com as crianças e como aplicar a magia Disney em sua empresa.
David Lederman é presidente da Lederman Consulting & Education e organizador dos Workshops Oficiais do Disney Institute no Brasil.
Fundador da Escola Nacional de Qualidade de Serviços (ENQS), Professor na Fundação Vanzolini no Curso de Especialização em Administração de Serviços – CEAS e Professor no MBA em Administração, Finanças e Geração de Valor na disciplina “Excelência em Serviços e Fidelização de Clientes” da PUCRS.
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